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Ricardo Teixeira Lopes

1 DE JUNHO DE 2008, DOMINGO

Blog Elisabete Teixeira Lopes "pintoraelisabete"

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Ricardo Teixeira Lopes nasceu a 11 de Setembro de 1969.


Morreu a 1 de Março de 1992, Domingo.


Tinha 22 anos...


Este blog, é uma singela homenagem.


Ricardo Teixeira Lopes, era o MEU IRMÃO.


O meu único Irmão.


O Ricardo.












A NOSSA MÃE








O NOSSO PAI





1952 - Auto-Retrato





O NOSSO PAI em 2008











1956 - EU, AO COLO DA NOSSA MÃE









1988 - Há 20 anos, os QUATRO.








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"O PRINCIPEZINHO" de ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY





"(...) Foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.




- Bom dia, respondeu o principezinho com delicadeza. (...)
- Quem és tu?, disse o principezinho. (...)




- Sou uma raposa, disse a raposa.




- Anda brincar comigo, propôs-lhe o principezinho.
Estou tão triste...




- Não posso brincar contigo, disse a raposa.
Ainda ninguém me cativou.




- Ah! perdão, disse o principezinho.




Mas, depois de ter reflectido, acrescentou:
- Que significa "cativar"?




-Tu não deves ser daqui, disse a raposa.
Que procuras?"












"- Procuro os homens, disse o principezinho.




Que significa "cativar"?




- Os homens, disse a raposa, têm espingardas e caçam.
É uma maçada!
Também criam galinhas.
É o único interesse que lhes acho.




Andas à procura de galinhas?




- Não, disse o principezinho.
Ando à procura de amigos.




Que significa "cativar"?




- É uma coisa de que toda a gente se esqueceu, disse a raposa.
Significa "criar laços..."




- Criar laços?




- Isso mesmo, disse a raposa.




Para mim, não passas, por enquanto,
de um rapazinho em tudo igual a cem mil rapazinhos.
E eu não preciso de ti.
E tu não precisas de mim.
Para ti, não passo de uma raposa igual a cem mil raposas.




Mas, se me cativares, precisaremos um do outro.




Serás para mim único no mundo.
Serei única no mundo para ti...




- Começo a compreender, disse o principezinho. "














"(...) A raposa calou-se e olhou por muito tempo para o principezinho.




- Cativa-me, por favor, disse ela.




- Tenho muito gosto, respondeu o principezinho, mas falta-me tempo.
Preciso de descobrir amigos e conhecer muitas coisas.




- Só se conhecem as coisas que se cativam, disse a raposa.




Os homens já não têm tempo para tomar conhecimento de nada.
Compram coisas feitas aos mercadores.
Mas como não existem mercadores de amigos, os homens já não têm amigos.




Se queres um amigo, cativa-me.




- Como hei-de fazer?, disse o principezinho.




- Tens de ter muita paciência, respondeu a raposa.




Primeiro, sentas-te um pouco afastado de mim, assim, na relva.




Eu olho para ti pelo rabinho do olho e tu não dizes nada.
A linguagem é uma fonte de mal-entendidos.




Mas, de dia para dia, podes sentar-te cada vez mais perto...




No dia seguinte, o principezinho voltou.




-Era melhor teres vindo à mesma hora, disse a raposa.
Se vieres, por exemplo, às quatro horas da tarde,
às três já eu começo a ser feliz.




À medida que o tempo avançar, mais feliz me sentirei.




Às quatro horas já começarei a agitar-me e a inquietar-me;
descobrirei o preço da felicidade.




Mas se vieres a uma hora qualquer, nunca posso saber a que horas hei-de vestir o meu coração..."














"(...) - Levo uma vida monótona.




Eu caço galinhas e os homens caçam-me a mim.
Todas as galinhas são iguais e todos os homens são iguais.
Por isso me aborreço um pouco.




Mas, se tu me cativares, será como se o Sol iluminasse a minha vida.




Distinguirei, de todos os passos, um novo ruído de passos.




Os outros passos fazem-me esconder debaixo da terra.
Os teus hão-de atrair-me para fora da toca, como uma música.




E depois, olha!
Vês lá adiante os campos de trigo?




Eu não como pão.
O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me dizem nada.
E é triste.




Mas os teus cabelos são cor de oiro.




Por isso, quando me tiveres cativado, vai ser maravilhoso.




Como o trigo é doirado, fará lembrar-me de ti.
E hei-de amar o barulho do vento através do trigo...(...)




Foi assim que o principezinho cativou a raposa.




E quando se apróximou a hora da partida:




- Ah! disse a raposa... Vou chorar.




- A culpa é tua, disse o principezinho, não queria que te acontecesse mal, mas quiseste que te cativasse...
- É certo, disse a raposa.




- Mas vais chorar!, disse o principezinho.
- É certo, disse a raposa.




- Então não ganhas nada com isso!
- Ganho, sim, disse a raposa, por causa da cor do trigo.
(...)




- Adeus, disse a raposa.




Vou dizer-te o meu segredo.
É muito simples:
só se vê bem com o coração.




O essencial é invisível para os olhos."














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...Folheando o Álbum...





"O TIO RICARDO"












...Os ursinhos do RICARDO...










...no dia do baptizado...







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